quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Simone de Beauvoir e o feminismo

Simone de Beauvoir, uma escritora, ícone do feminismo e filósofa integrante do movimento existencialista, e que tem uma das mais conhecidas frases do movimento feminista “Não se nasce mulher, torna-se mulher.”

Ela acreditava que as mulheres, durante muito tempo, ficaram aprisionadas ao papel de mãe e esposa, sendo a outra opção o convento.

Na década de 1949 a publicação do livro O Segundo Sexo, influenciou os movimentos feministas mostrando que a hierarquização dos sexos é uma construção social e não uma questão biológica. Ou seja, a condição da mulher na sociedade é uma construção da sociedade patriarcal.  Assim, a luta dos movimentos feministas (que incluía a igualdade de direitos) incorporando a discussão acerca das raízes culturais da desigualdade entre os sexos.

Uma das principais acusações é que Simone ridicularizava os homens. Isso é uma acusação que muitos usam contra o feminismo. Porém, as pessoas parecem não querer compreender o que realmente se passa na vida das mulheres e como todo o poder está concentrado nas mãos dos homens.


Seu segundo livro mais importante foi publicado em 1949: O segundo sexo. Ela estava pensando na mulher. Na nossa cultura, a mulher tinha sido transformada num “segundo sexo”. Só o homem aparecia como sujeito dessa cultura. A mulher, ao contrário. Fora transformada em objeto do homem. Dessa forma, lhe haviam tirado a responsabilidade por sua própria vida. Para Simone, a mulher precisa reconquistar essa responsabilidade. Ela precisa se reencontrar consigo mesma e não pode simplesmente aliar sua identidade à de seu marido. Isto porque não é só o homem que reprime a mulher, A própria mulher se reprime quando não assume a responsabilidade por sua própria vida.


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