O Enem, realizado em todo o país nos dias 24 e 25 de
outubro, levantou polêmica pela inclusão de temas considerados feministas pelos
candidatos, em especial por uma citação da escritora Simone de Beauvoir e a
frase de que “ninguém nasce mulher, torna-se mulher”.
O tema da redação também gerou polêmica, é “A
persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”, conforme
divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep), no conta oficial da instituição no Twitter.
No último sábado, durante o primeiro dia de prova, uma questão da
prova de Ciências Humanas chamou a atenção nas redes sociais, sobretudo de
grupos feministas. A pergunta citava a célebre citação de
Simone de Beauvoir (“Não se nasce mulher, torna-se mulher”) em uma questão
sobre as lutas feministas da metade do século XX.
Este domingo (25/10) é o segundo dia de prova do exame e também o
mais temido por muitos candidatos, justamente pela elaboração da
redação. Os portões para entrar nos locais de prova fecharam às 13 horas,
no horário de Brasília, e as provas terão duração de cinco horas e 30 minutos.
Os candidatos precisarão responder a 45 questões de linguagens e códigos, 45 de
matemática e produzir uma redação.
O primeiro dia de prova foi considerado “tranquilo” pelo ministro
da Educação, Aloizio Mercadante, durante balanço. Segundo o Ministério da
Educação (MEC), 364 candidatos foram eliminados do exame. Destes, 330 portavam
equipamentos inadequados na sala de aula e 34 foram identificados com objetos
proibidos pelos detectores de metal. A abstenção ficou em 25,31%, número menor
comparado a 2014
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